terça-feira, 30 de abril de 2013

Utopia


O que é utopia, 
senão o horizonte.

 Nos faz caminhar,
ao seu encontro.

Mantendo-se,
sempre distante.

Incentivando,
nos faz viver.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Uniforme "limpo": sim ou não? [Editado]

O esporte possui uma linguagem universal. E o futebol extrapola fronteiras, tornando tal linguagem, globalizada.

O mercado sabe disso e utiliza este conteúdo para promover ações comerciais e publicitárias de modo a se aproximar de seu consumidor, patrocinando eventos, clubes, equipes e atletas.

Poucos são os protagonistas do mercado do esporte que percebem seu poder de penetração nas diversas camadas sociais e a utilizam a seu favor, exigindo um maior aporte daquelas marcas que decidem expor nos espaços publicitários disponíveis e em demais propriedades, explorando suas potencialidades dentro de um planejamento estratégico que também inclua objetivos comerciais e financeiros, além dos resultados esportivos.

Mas uma vez percebido, seria realmente necessário expor uma marca em seu uniforme ou existiriam outros modos de lidar com tal receita?

A percepção do valor da capacidade de comunicação universal do esporte é um tanto míope para a maioria de seus protagonistas.

Clubes de futebol, mais especificamente, clubes de futebol no Brasil possuem uma gestão focada no envolvimento emocional e abnegado de seus principais dirigentes.

Mesmo quando gerenciados por profissionais, como os grandes clubes europeus, persistem num modelo de comercialização de espaços publicitários em seus uniformes para garantir parte das receitas necessárias para cobrir seus custos.

Quando o patrocínio extrapola a simples compra destes espaços, avançando para uma parceria mais contundente, surge um problema maior quanto a crescente dependência financeira neste modelo e pior, uma ingerência do patrocinador na gestão do patrocinado, cerceando sua autonomia administrativa.
Por outro lado, no extremo oposto da relação patrocinador/patrocinado, as ligas esportivas norteamericanas desenvolveram um modelo de negócio baseado na transmissão de seus eventos e no endosso de marcas, mantendo “limpo” os uniformes de seus times.

Este modelo, consiste em assinar, ou seja, endossar a marca, produto ou serviço do patrocinador da liga ou do time, colocando sua marca nos anúncios e embalagens dos produtos do patrocinador.

Deste modo, toda a atenção durante seus eventos volta-se para o jogo em si e seus protagonistas em campo, o que acaba por valorizá-los ainda mais, garantindo maior receita na negociação de seus direitos televisivos, onde a estratégia adotada visa o fortalecimento da liga, do todo e não de um ou outro time.

No fundo, vender ou não os espaços publicitários nos uniformes seria uma questão irrelevante, sendo o mais importante reconhecer a capacidade de penetração do esporte dada a sua linguagem universal, a extrema necessidade dos meios de comunicação em ter este conteúdo para gerar audiência, valorizar e gerar o interesse das agências que escolhem quais meios serão utilizados pelas marcas que as contratam, e as empresas, detentoras das marcas, que utilizam sua associação com valores esportivos de modo estimular o consumo e gerar mais vendas de seus produtos.

Uma vez reconhecidos os interesses das partes envolvidas, deve se estabelecer quais as estratégias serão adotadas, com objetivos e metas definidos para garantir uma melhor tomada de decisão sobre qual modelo de patrocínio deverá ser escolhido. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A mais desprezível da profissões [revisado]


Dizem que ser professor é vocação, eu digo que é maldição, pelo menos por aqui.

Desprezível é a profissão que ensina, ou ao menos tenta ensinar a pensar, a refletir e a agir. 

Isso traz problemas, e muitos. Povo pensante, reflete frente à oferta e a sua realidade. 

Pior, começa a tomar suas próprias decisões e a agir por conta própria. 

Populistas, sejam políticos, sejam de entidades de classe ou de movimentos sociais, tremem diante tal possibilidade.

Por isso nos sobra, é eu também sou professor, o resto do resto do resto do resto. 

Pesquisa da Unesco revela que os professores no Brasil recebem o terceiro pior salário no mundo, sendo que por aqui, é o pior salário entre profissionais de nível superior.

Isso quer dizer que, segundo a pesquisa, 60% dos professores na região nordeste recebem cerca de R$530,00. A média nacional dos docentes da educação básica é de R$927,00 mas a mediana é de R$720,00.

No Japão, professores formam um grupo social o qual até o seu imperador o reverencia. 

Na Coréia do Sul, seu salário se aproxima ao dos ministros de estado. 

Tigres e dragões asiáticos investiram em políticas educacionais onde a figura central e mais valorizada é a do professor.

Em cada país citado, existem professores orgulhosos por sua vocação. 

Por lá, sê-lo não é maldição.

Já aqui, em nossas terras tupiniquins, nem mesmo entre os aborígenes locais, ser professor é valorizado. 

São caçados e estão em extinção. Vê-los ou tê-los por perto é algo cada vez mais raro.

Esgotados por suas rotinas diárias entre dois, três, quatro empregos, por vezes, em três turnos, indo além das 44 horas/trabalho semanal.

Responsável por ensinar o conteúdo programático, avaliar, corrigir e educar uma maioria de alunos deseducados, sem nenhum valor moral ou ético, sem compromisso com a sua formação e sem a preocupação de seus familiares.

Haverá um dia que um professor receberá um dos salários mais altos do país.

Quando isto acontecer, serão alguns poucos sobreviventes por aí, na selva do sistema educacional.

E de tão raros, finalmente terão por suas cabeças, um alto prêmio.

What they see is much different than yourself's image



Real Beauty Sketches from John X. Carey on Vimeo.

A very interesting experiment where people were asked to describe their faces for a FBI forensic artist.

It starts by the artist seated and a person comes from behind him, seats. There is a courtain between them. He asks questions about her eyes, cheeks, lips, hair and so on.

When he finishes the drawing, the person leaves and other comes in. 

This one was introduced to the first before the experiment session. The artist starts asking about the person who left and the same routine was done again.

By the time it is finished, the person leaves.

The result? I won' tell you, just take a look...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Uns e outros

Uns recebem,
e reclamam.

Outros recebem,
e nem agradecem.

Uns recebem,
e agradecem.

Outros recebem,
e partilham.

Uns doam,
esperando a troca.

Outros doam,
sem esperar.

Sabendo que,
doar não empobrece.

Enriquece e fortalece,
quem doa e quem recebe.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um dia triste

Como um esportista que adora correr, fiquei preocupado com o acontecido em Boston.

O esporte deveria ser um momento para se celebrar a paz e a fraternidade entre os homens, nunca a violência.

Infelizmente, a humanidade coloca suas diferenças acima das suas semelhanças.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

De Barcelona ao Rio [revisado]


Em 1992, os EUA tiveram um excelente desempenho como de costume para, logo em seguida, em Atlanta aumentarem significativamente o número de medalhas.

Já em 2004, foi a vez da China, aumentando seu número de medalhas para atingir o topo na própria casa em 2008.

Nesta mesma edição, O Reino Unido já fazia seu dever de casa aumentando a participação de seus atletas em finais o que acabou por gerar a terceira colocação no ranking de medalhas em Londres 2012, somente atrás das grandes potências esportivas, EUA e China.

E o Brasil? Melhorou? Sim, e se formos relativizar, obteve um aumento de 50% em medalhas de ouro, 25% em medalhas de prata e 12,5% em medalhas de bronze. No total foram 3 medalhas a mais em relação a última edição perfazendo um ganho de aproximadamente 20%. Um desempenho, em números, muito bom.

O problema não está no fim. O COB disponibilizou toda a estrutura necessária ao atendimento dos atletas e equipes olímpicas, tendo, inclusive, colocado a disposição uma equipe multidisciplinar de profissionais para demandas necessárias a sua preparação neste ciclo olímpico, inaugurando junto com a prefeitura do Rio de Janeiro, seu primeiro centro de treinamento.

O mais grave problema está na ausência de políticas públicas de incentivo ao esporte dentro de um plano nacional de longo prazo, que permitam estabelecer quem são seus atores e suas respectivas responsabilidades, bem como inserir a Educação Física como disciplina obrigatória no currículo do ensino infantil, fundamental, médio e universitário, garantindo a massificação da prática esportiva.

O principal e mais importante agente neste cenário, o professor de Educação Física, tem sido desprivilegiado, sem o devido reconhecimento e importância.

Mas isto não é o mais relevante para um país que destina apenas 7% do seu PIB para investir em Educação.

[RE]Começo

Unificar tudo que penso em um único lugar.

Estabelecendo este, como meu megafone webenético.

Onde poderei partilhar artigos, notícias, sons, imagens, videos, ideias, sonhos e o que mais der na telha.

Fiquem bem.